segunda-feira, agosto 30, 2010

The Buffalo Theory

“Uma manada de Búfalos progride sempre ao ritmo do Búfalo mais lento.
Quando a manada está a ser caçada, os mais lentos e fracos são mortos primeiro.
Esta selecção natural é boa para a manada como um todo, uma vez que a velocidade e saúde do grupo melhora com a morte dos mais fracos e lentos.”

Serve a presente teoria, para iniciar hoje mais uma incrível e inverossímil história da camionagem.
Corria a vida na CACA com alguma tranquilidade, advinda muito provavelmente do período estival e do fim do processo negocial em curso.
Qual PREC de outros tempos, também este processo tinha encontrado o seu termo.
Um Acordo de Cavalheiros tinha sido firmado.
Uma calma aparente reinava.
As lutas recentes estavam menos acesas.
O tal Acordo, entre a CACA e a UPA tinha finalmente terminado e surpresa das surpresas, nem a CACA fechou, nem o povo saiu à rua.
Os Kuanzas aumentaram e muita da rapaziada andava mais feliz.
Afinal eram muitos Kuanzas a mais.
Não para todos é certo.
Uns havia que nunca estavam felizes.
Lembram-se dos Contristas, grupo mal disposto e azedo, já falado anteriormente?
Continuavam vivos.
Alive and kickin, como na música.
Embora os tempos fossem de crise, falências e malandros vários, a UPA conseguira um acordo que dava mais Kuanzas e mais descanso aos camionistas.
Uma vez que nada tinha sido conseguido durante os 10 anos de vacas gorditas, agora para recuperar alguma dignidade, algumas concessões tinham sido feitas.
Não muitas é certo, e bem menores do que se falava, mas mesmo assim suficientes para esta rapaziada se agarrar e tentar denegrir o trabalho alheio.
E porquê, perguntam os amigos ouvintes.
Bem, é fácil explicar.
O tal Acordo de Cavalheiros era mais simpático para quem trabalhasse e isso não entrava nos planos de algum pessoal camionista.
Para quem fizesse 15 a 20 viagens por mês, era fabuloso, agora para quem usasse 3 ou 4 dias do mês para trabalho e o resto para devaneios do bronze, aí não não tinha tanta graça realmente.
Que maldade...
Os Contristas não gostaram e viram aí mais uma oportunidade de achincalhamento.
Estavam habituados a ser donos da UPA e a fazer os Acordos à sua medida e agora, viam a coisa negociada de forma menos compensatória para eles
Nem queriam acreditar.
As voltas que a vida dava.
Está tudo a saque era conclusão a tirar.
Sacanas dos putos pá, com a mania das mudanças.
Eles que tanto tinham feito para rapidamente chegar à camionagem das 18 rodas e agora este balde de água gelada.
Uns havia que já faziam 3, imaginem, 3 viagens mensais de camionete.
Andavam estourados e poucos Kuanzas veriam a mais?
Que não podia ser, isto era uma farsa.
O que fazer pensaram?
Simples, a mesma fórmula de sempre.
Vai de distribuir mais teorias sobre o Continhas, o seu plano maquiavélico e o fadinho do costume.
Não pagar o devido ao Continhas era agora o mote do tal fadinho e para fados destes, mais vale trazerem um caldo verde a acompanhar, que senão ninguém engole.
O caldo verde não veio mas isso não os deteve.
A teoria mais espectacular dizia que, ao ler o tal Acordo de Cavalheiros de trás para a frente, descobriríamos um canto satânico, com mensagens subliminares de domínio do mundo e incitamentos à desordem e ao caos.
As restantes teorias e motivos para o não pagamento do serviço prestado eram menos engraçadas e mais terrenas, embora todas elas com a dose de manhozisse habitual e a cara de pau própria dos vigaristas de beira de estrada.
Uma delas, oriunda de um rapaz com grandes dificuldades de processamento de metanol, tentava transmitir, que a coisa ia ser pior, muito pior.
E ele fazia contas, e que contas...
O nosso Sponge Bob assentava a sua fabulosa teoria no facto de no antigamente poder fazer umas viagens extra que eram pagas à parte e agora ia deixar de as poder fazer, pois o tal acordo não o permitiria.
Cortava-lhe as pernas.
A ele e a mais meia dúzia de espertalhões.
Ou seja, um bónus que decorria de irregularidades da operação das camionetes era agora visto como uma realidade inquestionável a ser ponderada e negociada em Acordo de Cavalheiros.
Ora toda a gente sabe que Cavalheiros não discutem irregularidades e como tal não se punha a questão.
Cavalheirices...
Aquela velha máxima de contar com o ovo na cloaca do galináceo e mamar à conta da falta de condutores, ganhava nova vida nas palavras deste nosso amigo.
Para quem no passado excomungava os mamões, exigia rectidão e apregoava os malefícios da condução em dias de descanso, não está mal. Não está não senhor.
E tanto repetia as atrocidades por mensagens e circulares, que alguns incautos o tomavam por sábio...
Mudam-se os tempos, aumenta a despesa e já se sabe, as vontades vão atrás.
Falando em despesa, igualmente ninguém tinha percebido o que teria motivado no passado, o aparecimento de um panfleto revolucionário, da autoria deste nosso amigo, incitando à desobediência civil através da mentiras e distorções.
Nem o motivo, nem o patrocínio, sim que aquilo foi carote.
Dizia-se que teria sido patrocinado pelo Lone Ranger, de quem este nosso amigo seria um acólito fervoroso, mas não há provas.
Outros diziam que a origem e patrocínio teriam outras origens.
Uma certeza existe, não existem almoços grátis e alguém pagou, que isto é como os Fellatios, ninguém os faz, ninguém os faz, mas eles aparecem feitos.
O tal panfleto não vingou é certo, mas foi mais uma na fogueira em que se queria imolar o tal Acordo de Cavalheiros e todos os camionistas por arrasto.
Só foi bom para um dos lados.
Adivinham qual?
Entretanto para realçar o nível de cavalheirismo do grupelho, começara a correr uma petição na rede, encabeçada por outro sábio, em que se tentava incitar ao não pagamento do Continhas e juntar o maior número possível de manhosos.
Este sábio, admitia na tal mensagem, só avançar com a petição no caso de ter caloteiros suficientes a apoiá-lo, caso contrário não sairia da toca, fazendo tábua rasa da democracia e do decidido em assembleia magna da UPA.
Mas havia mais um grupo para quem este acordo tinha trazido pouco.
Grupo de gente ligada à estrutura CACAL, era a rapaziada detentora de secretárias de 4 pernas.
Maior parte deles, gente boa, mas que vivia acomodada àqueles Kuanzas a mais, que tanto jeito dão a partir do dia 20 de cada mês.
Sim que isto com o Euro está tudo caríssimo.
Para esses pouco compensava, porque lá está o tal problema, era bom, mas para quem trabalhasse.
Não iriam perder, mas viam o fosso de Kuanzas que os distanciava da ralé a diminuir.
Causava confusão a alguns, que prontamente acusavam a UPA de falta de rectidão e de só querer o mal da CACA.
Ai tanto que nós defendemos a CACA...
Esqueciam-se porém, que também eles eram funcionários CACAIS e que as secretárias de 4 pernas não seriam eternas.
Um dia destes, quando voltassem às lides camionistícas, desfrutariam igualmente dos benefícios, mas lá está, uns havia que não se davam conta do efémero do cargo e como tal não compreendiam as vantagens a longo prazo.
Não deixava de ser irónico ver tanta virtude e posições anti-Acordo de Cavalheiros propagada por estes arautos da decência.
Realmente havia que ter em conta que era gente mais sábia, e isso via-se nas conquistas já alcançadas.
E não falamos de gabinetes, que esses são entregues e tirados ao sabor de outros ventos.
Falamos sim daquelas conquistas da vida, aquelas palpáveis e reconhecidas publicamente.
Que dizer da decência dos que, além de acumular os Kuanzas inerentes às funções secretariais, acumulavam ainda reformas politicas aos 30 anos por serviços prestados à Pátria, cargos de ensino das artes camionistas a iniciantes e muito, muito mais.
Reconheçamos que é necessário muita sapiência para tal acumulação de Kuanzas num país à beira do colapso e talvez essa acumulação explique muita coisa.
Havia quem dissesse que muito tinha sido obtido através de esquemas malandrecos e que era uma vergonha, mas decerto seria apenas a inveja a falar mais alto...
Aos tais acumuladores de riqueza, realmente não fariam falta os Kuanzazitos a mais, mas aos restantes camionistas, aqueles de carne e osso, das camionetes às 3 da manhã, para esses era um mimo muito bem vindo.
Os nossos amigos acumuladores, bem tentaram tomar as dores da CACA, esquecendo-se da sua ocupação principal e alertando os restantes camionistas para os problemas do país.
Não há Kuanzas, o país de tanga e esta canalha a querer mais e mais.
Que falta de patriotismo gritavam.
O tal patriotismo das reformas aos 30...
Além do mais, falando em carne e osso, agora sempre que a coisa se iniciasse as 3 da manhã, uma certeza os condutores teriam.
Iriam para casa bater uma soneca logo à chegada à pátria.
Não haveriam mais viagens em catadupa, não haveria mais acordar às 3 da madrugada e só chegar ao lar às 15h sem saber se a viagem foi pela auto-estrada ou pela nacional pois o cérebro já vinha em “off mode” e com meio olho aberto.
Agora que estava a coisa preto no branco, era mais difícil negar as evidências.
Afinal ninguém tinha trocado Kuanzas por trabalho.
O embuste ou a tentativa dele, caía por terra.
Os Kuanzas eram mais, bem mais, e se houvesse vontade por parte dos camionistas na exigência dos seus direitos, os tempos de repouso igualmente seriam maiores e mais bem distribuídos.
Sim, porque já depois de assinado o Acordo eis que vem à baila o problema dos dias de repouso.
A UPA, como era sua obrigação, acautelou os tempos de repouso dos camionistas.
Para isso, propôs uma contagem diferente dos dias de trabalho e a CACA aceitou.
Com base nessa premissa outras cedências foram feitas.
Então não é que agora a CACA vinha dizer que afinal, tinha visto mal e não era aquilo que pretendia.
Ui, que feio.
Assinou, recebeu à troca benefícios e não gostando do resultado, eis que tenta voltar com a palavra atrás.
Não é coisa de Cavalheiros, lá isso não é e obrigou a UPA a fazer um quadro em que explicava como os camionistas deveriam fazer as contas e não sair lesados.
Papinha toda feita...
Sim, porque não tenham dúvidas que se não forem os próprios a zelar por si, acabam a conduzir camiões à troca de uma taça de arroz. Seco.
Quanto ao mais trabalho por Kuanzas, mesmo a ser verdade que se pudesse vir a trabalhar um pouco mais, não era essa a ideia quando se veio para a CACA?
Ou o contrato explicitava que os Kuanzas eram à troca por dias na praia?
Se assim for, agradeço uma cópia para enviar aos muitos que andam enganados...
Talvez andassem todos enganados e o trabalho não fosse o objectivo do camionista.
O que importa é que mais uma vez, como no passado, uma mentira repetida muitas vezes, quase que passou a verdade.
Esta não passou e o Acordo de Cavalheiros lá saiu.
O Acordo existe e é forte.
Se não saiu mais forte, não culpem a UPA meus amigos.
Devem-no sim, aos “Patriotas” de serviço que com cartas ameaçadoras, campanhas de desinformação, conversinha mole e manhozisse de vendedor de elixir, tudo fizeram para que nada se alterasse.
O Acordo está vivo e na vida só existem 2 formas de morrer.
De morte matada ou de morte morrida.
Este Acordo, por ser de Cavalheiros, quanto à morte morrida está blindado de modo que só poderá morrer de morte matada.
Matada pelos próprios camionistas ao não exigirem aquilo que é seu.
Ou querem ir ao ritmo dos Búfalos que se deixam matar?


Nota do Autor:
Tal qual a manada de Búfalos, assim funciona o cérebro humano, que só consegue operar ao ritmo das células mais lentas.
O álcool como sabemos, mata as células cerebrais, atacando primeiro as mais fracas.
Deste modo, o consumo regular de álcool ao eliminar as mais fracas e lentas, torna o cérebro mais ágil e eficiente.
E é essa a razão por que alguns camionistas se sentem mais inteligentes depois de beber uns canecos...”

8 comentários:

  1. Caro Rato,

    Eloquente, mais uma vez. Os meus parabéns!!

    A "ética" é uma coisa bonita para se falar e referir, e até, eventualmente para dar alguma formação (que parece que foi só uma vez, não é..??), mas quando dirigida aos outros, claro..!

    Que isto de acumular jovens reformas com altos cargos, dar a iniciação a aprendizes fora da tribo e simultaneamente sentar-se no conselho tribal de aceitação, fazer vista grossa às indiscrições da cara-metade mas punir outros com punho de ferro, e até afirmar (pasme-se!!) não ser possível daqui a 4 meses o que, afinal, para a semana (com a ajuda de alguma contestaçãozita) já dá... não é para todos!

    E tudo isto enquanto se planeia a distribuição de uns quantos manjares pelos incautos comensais, que sem saber o que os esperava, se dirigiam às paragens para apanhar as camionetes, full fare e tudo... mas isso são outros 500!

    Estes Druidas estão loucos!!

    O mesmo Acordo de Cavalheiros, esse que ia dispensar 50 camionistas, parece que afinal, se cumprido como deve ser, é capaz de vir a precisar de mais ajudantes... ou menos Druidas!

    Estes andam distraídos, a rodearem-se de Homens Sim (Yes Men, no original), e não medem a pulsação da camionagem, tão encostados aos Senhores dos Anéis que estão. Saberão alguma poção mágica que os vá eternizar..? É que os nativos estão a ficar irrequietos, e em tempos de crise vão-se os Anéis (e os Senhores)...

    Estaremos a chegar ao fim de um ciclo? Inch'Allah!

    E os Kuanzas, Senhores?? Não houve acréscimo?? A carga de trabalho, essa, não cresceu por ai como se dizia, mas para mais viagens mais kuanzas. Perfeitamente legítimo.

    Com que cara se vai deixar de pagar o dízimo devido (e legitimamente aceite por todos), e viver às custas das honestas contribuições dos esforçados camionistas da UPA?

    Publique-se, em Édito Real, os nomes dos prevaricadores!

    Há nomes para aqueles que vivem à custa de terceiros...

    Grande bem haja, e venham mais crónicas!

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  2. 1-"Não há dúvidas os caloteiros são como as ervas daninhas. Aparecem por todo lado, e não há quem dê conta das mesmas."

    2-"Segundo pesquisa no dicionário uma pessoa endividada é uma pessoa que se encheu de dividas, o que maioria de nós sabe, mas o meu espanto vai para a comparação que maioria das pessoas fazem com uma pessoa endividada é compara-la a caloteiro.
    Ora bem caloteiro é uma pessoa que engana, que não paga o que deve… até aqui muitos devem estar a ver semelhanças nas duas “pessoas” mas existe uma grande, mesmo grande diferença.
    Uma pessoa endividada e que tenha entrado em incumprimento bancário foi “obrigada” a entrar nesta situação derivado a vários motivos desde desemprego,divórcio,doença etc…não tendo por isso rendimentos suficientes para cumprir com as obrigações que tinha antes devido aos motivos que referi anteriormente.
    Enquanto um caloteiro até pode ser uma pessoa muito rica mas não quer pagar o que existe muito neste nosso Portugal e não só, mas esses são os bens tratados, aliás até quando é em situações de roubo, não dizem roubos … dizem desvios! Mas isto é um aparte…."

    3- CALOTEIRO-
    Classificação morfossintática:
    - [caloteiro] substantivo masc singular .
    - [caloteiro] adjetivo masc singular .
    Sinônimos: trambiqueiro cambalacheiro .
    Antônimos: honrado bom pagador .
    a)- Aquele que caloteia, que não paga o que deve.
    b)- Mau pagador.

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  3. Amigo Rato,
    MUITO BOM, é só o que me apraz dizer!!!!!

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  4. É uma delícia ler estas verdades.
    A ética não se "prega", pratica-se.

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  5. Em relação aos "honrados" contribuintes faltosos, sim, sim ,sim, seja publicada a lista dos que não pagam, depois dos camionistas terem dito sim a tal compromisso.
    Honra?
    Ética?
    Já percebi onde anda a "coluna" de alguns (agora que é a pagar, ficaram muitos) camionistas..., na mesma sala da "coluna" dos políticos destes País, essa "raça" tão honrada.
    Eles são tachistas...
    Eles são bufos...
    Eles são lambe botas chefes de qualquer coisa que não a cabine de condução...
    Eles são éticos...:-)
    Eles são os meus colegas...
    Mas não meus amigos...
    Pois eles são como os políticos que me roubam e ao meu País, sem vergonha nenhuma na cara nem no bolso.
    É DE TER VERGONHA COM TANTA PROSTITUTA A BORDO.

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  6. A Respeito da entrevista do Senhor dos Anéis da CACA-OI, onde tem a lata de dizer que é a empresa de camionagem mais eficiente da Europa....

    Uma empresa eficiente, não joga no lixo centenas de refeições que embarcam nas camionetas quando, por culpa da Gestão, já se sabe que não há número suficiente de elementos da CABO para as distribuírem nesses serviços.

    Uma empresa eficiente, não mantém serviços anacrónicos de venda de bilhetes a funcionários, com tremendos custos em recursos humanos e materiais, quando até já dispôs de sistemas automáticos para o fazer e poderia fazê-lo de novo fazendo uso de outras tecnologias agora disponíveis, com custos negligenciáveis.

    Uma empresa eficiente, não tem um quadro excedentário de Mixed Fleet em vários modelos da camionagem pesada, e depois não consegue manter as qualificações em ambas as camionetas a esses mesmos profissionais.

    Uma empresa eficiente, não faz investimentos tóxicos, sem retorno financeiro.

    Uma empresa eficiente, tem Gestores de topo, com formação reconhecida mundialmente, com provas dadas e não um grupo de executivos de reputação duvidosa que aterraram por aqui fugidos de outras paragens problemáticas.

    Uma empresa eficiente, não nomeia para os seus quadros superiores elementos sem formação e educação, para dirigem serviços com arrogância e prepotência, diminuindo a coesão, o espírito de equipa e o empenhamento necessários para alcançar as metas propostas.

    Uma empresa eficiente, tem colaboradores que na sua esmagadora maioria se revêem nas suas chefias.

    Uma empresa eficiente, não contrata serviços de consultoria externos, para idealizar políticas de redução de consumo de combustíveis, quando dispõe dessas valências internamente.

    Uma empresa eficiente, não despreza o seu cliente diminuindo-lhe a qualidade do serviço que lhe presta, com os inerentes custos de imagem que demoram anos a reparar.

    Uma empresa eficiente, não desperdiça recursos com cursos estéreis inventados à pressão, de duração e alcance nulos, com o propósito de castigar funcionários, quando não tem matéria disciplinar para o fazer.

    Uma empresa eficiente, não permite que se misturem conceitos como a Disciplina e a Segurança Rodoviária, e age de igual modo sobre todos os pretensos prevaricadores, em cada uma das áreas, de forma separada.

    Uma empresa eficiente, e gerida por pessoas de bem, tem a intenção imediata de cumprir e exigir o cumprimento dos acordos que firma com os seus colaboradores.

    Quando a Gestão de uma empresa eficiente torna a mesma num buraco financeiro, os accionistas têm o dever de a substituir rapidamente.

    O Presidente duma Empresa de Camionagem Finlandesa demitiu-se por ter tido prejuízos que não chegam aos calcanhares dos da CACA-OI, por cá parece não haver vergonha.

    Estamos a chegar a chegar ao fim da linha e os Druidas e os Senhores-dos-Anéis que se cuidem, pois a mostarda já está mesmo a chegar ao nariz.

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  7. O nível e o interesse das tuas crónicas mantêm-se, felizmente.
    Tudo deixa transparecer o fim de um ciclo patético, desavergonhado, indecente, indigno, fétido, arrogante, mentiroso, incompetente de pequenos oportunistas, wanna-be's sem estatura nem perfil para conduzirem uma chafarica, quanto mais uma empresa de camionagem pesada. Não vão deixar rasto nem saudades. Apenas o desprezo que se dedica às pequenas notas de roda-pé dos pasquins que alimentam a ignomínia e a perfídia. Que ardam no inferno eterneamente, infelizes.

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  8. 100 por cento de acordo com todos os comentários especialmente o do anónimo de 4 setembro ás 16:24

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