domingo, setembro 19, 2010

Carta ao Amigo

Meu caro Amigo,
Perdoa-me por favor, se eu não te faço uma visita mas como sabes, devido aos afazeres da vida temos tido pouco tempo para estar juntos e trocar ideias.
Escrevo-te hoje porque ando triste e precisava desabafar.
Nem sei por onde começar.
A coisa aqui na CACA, está como diz o grande Chico, está preta.
Muita mutreta pra levar a situação, a gente vai levando de teimoso e de pirraça...
As decepções tem sido mais que muitas e pessoas que julgávamos decentes, eis que se nos apresentam com uma postura diferente.
Muitos de nós nunca tivemos dúvidas, pois a alguns já os conhecemos à mais de uma vintena de anos e sempre tiveram lá o bichinho da malandrice.
Apesar da aparência exterior ter vindo a melhorar significativamente nos últimos tempos, mercê dos altos cargos ministeriais, o que é certo é que por dentro tem vindo à tona tudo aquilo que estava adormecido.
Já exala algo de mau e o cheiro começa a contaminar tudo.
Para te ser sincero, ainda não percebi se é um qualquer perfume barato, resquícios de outros tempos em que os Kuanzas não abonavam ou se é aquele cheiro a podre que vem das embalagens estragadas.
Ando na dúvida, mas lá que cheira, isso cheira.
As coisas que tenho visto e ouvido, fariam corar de vergonha qualquer inspector da velhinha STASI, daqueles mais duros que ficaram até cair o ultimo calhau do muro.
Lembras-te da STASI, naqueles tempos em que o mundo se dividia em bons e maus?
Pois era, tínhamos a RFA e o mundo livre dum lado e do outro a RDA, alicerçada em Mockba.
Sabíamos com o que contávamos e os maus estavam do outro lado do muro.
Identificados que estavam, só lhes faltava a placa ao pescoço com a inscrição “Bad Guy”.
Os maus eram maus e assumiam, nós éramos “The good guys” e sabíamos que estávamos certos.
Todos identificados, era mais fácil a vida. Muito mais.
Se fosse necessária a confrontação, já sabíamos com quem seria, pois eles, os tais Bad Guys não se faziam passar por nossos amigos.
Assumiam a sua Bad Guyice.
O problema que grassa hoje na CACA remete-nos para esses tempos do Herich Honecker, em que as conversas eram em surdina e a desconfiança geral.
E isto tudo porque os Bad Guys de hoje querem-se fazer passar por Good Guys.
Ao mesmo tempo que nos atiram as suas bombas de fabrico caseiro, vão-nos dizendo que somos tipos espectaculares...
Apenas mal encaminhados, mas que temos salvação.
Ai que saudades do Santo oficio, do seu tribunal e da fogueira purificadora...
Claro que a salvação não é assim sem mais nem menos.
Uma vez que a fogueira caiu em desuso devido aos ambientalistas e essas coisadas modernas, eis que os Druidas arranjaram outra solução.
Assim, a dita salvação é alcançada através da colocação de um implante cerebral que consiste num chipzito que emite uma descarga eléctrica sempre que tenhamos a ousadia de pensar pela nossa cabeça.
Ouvi dizer que quem o coloca, passa a ter uma atitude bem mais “ponderada”, anda mais relaxado no dia-a-dia e vive em harmonia no mundo CACAL.
Só vantagens.
Com tantas qualidades, perguntas tu, meu Amigo, porque tanta gente se opõe a tão “benéfico” tratamento.
Eu explico.
É que a operação de colocação do implante tem um senãozinho.
Apesar de me garantirem ser rápida, segura e relativamente indolor, apenas funciona com o relaxamento total do esfíncter, caso contrário pode ser até mortal.
Imagina tu, com tanto lugar no corpo humano e aquilo sendo um chip cerebral, pois tinham logo que escolher essa via para a introdução do aparelho.
Às vezes pergunto-me quem é que decide estas coisas.
Ainda se fosse um comprimidinho de 6 em 6 tipo antibiótico, ou pelo nariz até, um tipo espirrava 3 vezes e aquilo lá passava, enfim qualquer coisa, mas não, tinha logo de ser desta maneira.
Devido ao método, muitos Condutores optam pela não colocação.
Dizem que é demasiado moderno...
Enfim gente sem visão e pouco patriota.
O que é certo é que os implantes têm tido alguma procura entre rapaziada mais afoita.
Alguns dizem-me, até repetiriam a operação, não fosse o custo monetário envolvido e o dispêndio de recursos importantes.
Tudo pela CACA.
Não sei se do efeito apaziguador, se das descargas eléctricas, o que é certo é que depois da colocação a rapaziada acalma e passa a concordar sempre com os Druidas.
Estás a ver aqueles filmes de zombies em que os que ainda não foram infectados tentam passar despercebidos entre aqueles que já apresentam um vazio no olhar e um caminhar estranho?
A vida dos não-chipados é em tudo semelhante, mas sem aquela mamalhuda que é a primeira a morrer às mãos dos famintos e raivosos.
É sempre a mamalhuda a primeira a dar-se mal, nunca percebi essa.
Enfim, adiante.
Tal como nos filmes, o problema do bom funcionamento do plano de dominação e contágio, reside nos que não colocam o implante.
Para esses, que não querem ver a luz, não existe outra solução.
Se tudo lhes é oferecido à troca da alma e mesmo assim não querem, então não há dúvida que é gente que não interessa, pensam os Druidas.
Toma lá com perseguições, tentativas de intimidação, ameaças de processos, mentiras, enfim, um rol de diabruras sem fim.
Com tudo isto, o medo tem alastrado e sente-se.
Os camionistas já têm muito cuidado com quem falam, pois tem sido promovida uma politica de recompensa aos delatores, vulgo chibos de outrora.
A táctica, embora velha de muitos anos, sempre foi usada com relativo sucesso no curto prazo.
Os traidores existem desde a génese do mundo e até da nossa Portugalidade.
Veja-se o caso do grande Viriato que só traído pelos seus, sucumbiu perante o império romano.
E era Pastor...
A diferença reside no facto de no antigamente aos chibos, quando apanhados, o tratamento dado ser outro, mas já se sabe, mudam-se os tempos, os séculos avançam e a rapaziada tende a perdoar.
Agora ser chibinho ou chibinha é um estatuto.
Imagina tu isto, chibinho ser um estatuto. Está tudo perdido.
Com esta politica, muita rapaziada apesar de descontente com o rumo das coisas, tenta manter-se fora da tempestade, para não ter de colocar o tal do chip.
É a velha máxima de enquanto não me vierem buscar a mim, vou assobiando para o lado.
Infelizmente já todos sabemos como termina não é?
Tudo isto acontece só e unicamente devido ao medo.
O medo, esse factor que não mata, mas paralisa.
No império dos Czares foi usado com assinalável sucesso e nos regimes do género normalmente surte o efeito desejado.
Viva PyongYang...
Os Druidas tentam assim abater todos aqueles que não concordam com eles, seja através de processos kafkianos, seja através de perseguições encapotadas.
Ai não queres o chip, ai o esfincter não relaxa, então toma lá um processozinho porque... qualquer coisa.
Isto gera nos outros o tal efeito de cagaço que faz com que apesar de muitos se identificarem com a causa, preferirem nem pensar nela pois acham sempre que são menos e sairão derrotados.
Que erro de julgamento digo-te eu.
Se os camionistas falassem mais uns com os outros iriam perceber que há muitos, cada vez mais a pensar do mesmo modo.
Um dos problemas têm sido a grande manhozisse com que as coisas são feitas.
Sim, Amigo meu, tu não penses que isto tudo é feito de cara feia e a dar murros na mesa.
Nada disso.
As técnicas do século XXI são outras.
As mocadas vêm sempre precedidas de palmadinhas nas costas e sorrisos abertos para que o “acertado” nem perceba donde vem a moca.
Viva o marketing.
Tal qual a cobra é hipnotizada pelo tipo de turbante e flauta, muitos camionistas têm sido pelo sorriso aberto e abraço afável.
Só percebem tarde demais, já a moca vem com embalo.
A táctica é rebuscada mas existe e assenta igualmente noutras vertentes.
Uma delas tem sido esvaziar aos poucos o poder dos Condutores-Principais e ir afagando a cabeça de alguns Condutores-Ajudantes, seja através de amizades virtuais, seja através de premiar a tal delação.
Os poucos Condutores-Ajudantes, tolos o suficiente para cair nesta patranha, tal qual morcegos ao meio dia, ficam encadeados pela luz e tudo fazem para retribuir a “Honra” de tal confiança.
Esquecem-se eles que tudo é cíclico...
Assim, aos poucos, os Druidas tentarão formar uma elite de autómatos não pensadores, que apenas obedeçam sem fazer ondas.
Bonito não é?
Seremos a PyongYang das camionetes...sem armas nucleares claro está.
É premiado o seguidismo e o comportamento acéfalo, o que a curto prazo poderá responder às necessidades dos Druidas, mas a longo criará um problema de fundo com gente incapaz de decidir por si e sempre receosa das consequências.
Sabes Amigo, com tudo isto, ando preocupado e também eu tenho medo.
Tenho medo da maldade que sei que reside nas ditaduras de pensamentos.
Tenho medo de ser perseguido mesmo quando a razão me assistir.
Tenho medo de não me conseguir defender apesar da lei me garantir essa defesa.
Tenho medo que continuem a fazer da lei uma palavra vã.
E pior que tudo, muito pior.
Tenho medo que os meus pares, tenham demasiado medo.
Mas depois penso, deixo a emoção de lado e penso, analiso.
Penso no que está mal, tanta coisa está mal, e chego à única conclusão possível.
A saída não é o medo, claro que não é.
Não sou eu que vou ter medo e sabes porquê?
Porque se usam estas tácticas todas, se usam estes sorrisos, se usam velhas amizades para tentar o jogo da antecipação, então afinal não sou eu que ando com medo.
Se somos duas locomotivas no mesmo carril em direcção convergente, porque hei-de ser eu a saltar se tenho menos a perder?
Não, não vou saltar.
Há que mudar a atitude opressora, e se eu saltar, nada muda.
A lei tem de ser cumprida, e o medo escorraçado.
Não pode haver dúvidas quanto a isso.
Enfim, a carta já vai longa, mas não resisto a contar-te mais uma.
Imagina tu que a juntar a isto tudo o pessoal da UPA, extenuado que estava, resolveu que tinha chegado o seu tempo.
No meu egoísmo, levei a mal, senti-me órfão.
Órfão de saber que alguém que se importava, alguém que esteve lá a pensar na melhor maneira de defender a mim e aos meus pares, ia agora embora.
Sei por experiência própria que nem sempre foi assim e que no passado por vezes as agendas pessoais se sobrepuseram a muita coisa durante muito tempo e por isso prezei tanto esta gente que lá esteve.
Poderão ter feito erros? Quem não os faz.
Mas uma certeza eu tenho, não compraram viaturas cheias de "horse-power", não compraram mais assoalhadas, não usaram a UPA para ter mais valias sociais, não se promoveram nos midía, não ingressaram na “Estrutura Cacal” e nunca, nunca me enganaram.
A vida deles a ter mudado foi para pior com mais cansaço, mais azia, mais cabelos brancos ou a falta deles.
Foram honestos, tanto intelectualmente, como humanamente.
Nunca me mentiram, nunca me douraram a pílula, nunca me venderam.
Eu que já tinha sido vendido antes, não o fui desta vez e por isso no meu egoísmo levei-lhes a mal a saída prematura.
Mas compreendo.
Sei que esta segunda vez era a prazo e apenas para finalizar assuntos pendentes.
E ainda bem que os vieram finalizar e implementar, pois com esta falta de honestidade existente, até o Acordo de Cavalheiros assinado estava em perigo.
Por isto tudo, é normal que estejam cansados, tiveram guerras enormes dentro e fora.
Quem não viu o que se conseguiu, nunca verá, ou porque não quer ou porque tem agenda própria ou porque simplesmente não é inteligente.
Para esses nada a fazer.
Quais talibãs de kandahar, estão focados na sua razão e não conseguem ver para além, embora tentem propagar uma imagem de diálogo que não é a deles no intimo.
Deve ser do tal chip rectal...
Sabes Amigo, hoje, cada vez mais me convenço que alguns dos meus pares não merecem.
Não merecem o tempo, o esforço, a dedicação.
Não merecem nada.
Talvez mereçam o medo e viver amarfanhados na sua dignidade.
Mas talvez esteja eu enganado e talvez nem sintam esse amarfanhanço, pois a dignidade infelizmente é um valor variável e porventura a deles estará nivelada por baixo.
Ou é mais uma vez o chip a fazer das suas...
Agora, há que olhar o futuro e pensar no que queremos para nós.
Sem medo.
Existe uma expressão que diz “When you give a gun to a 6 years old, you dont know how is going to end, but you´re pretty sure its going to hit the news.”
É tão verdade.
A UPA é essa "Gun" e tem de ser bem entregue, porque quando se dá poder a quem não está estruturado para isso o resultado não será nunca o melhor.
Por isso nesta altura de mudança, temos de ter muito cuidado nas nossas escolhas, temos de dar poder àqueles que não tenham medo de nos defender, porque de medo estamos todos nós fartos.
A quem queremos nós dar essa "Gun"?
A quem a for usar para afastar as ameaças, ou a quem procura a UPA a todo o custo como uma alavanca para mais qualquer coisa.
A quem pensa na nossa defesa, ou a quem tem reuniões prévias com os Druidas para delinear entendimentos.
A quem trabalha para os camionistas ouvindo os seus anseios, ou a quem tenta boicotar tudo através de mails em cadeia apelando à desunião.
Aliás, para estes últimos, existe inclusive uma expressão no dialecto de Sir William Shakespeare, expressão bastante usada pelo nosso Comendador ,Joe de South Africa, sempre que o irritam.
Sabes qual é não sabes?
O que importa nisto tudo é que da Stasi e dos seus seguidores estamos nós saturados, e é imperativo uma UPA forte, ou corremos o sério risco de acabamos todos a ter que meter o chip.
Com relaxe ou sem ele...
E com esta me despeço, desejando-te boas camionices e quando estiveres por cá liga-me para irmos almoçar.
Um beijo na tua Cecília, na família e nas crianças, a minha aproveita e também manda lembranças.
Um Grande Abraço

Rato

19 comentários:

  1. Grande Rato!!
    Sempre a "atingir-nos" em cheio com a verdade...
    Toca a abrir os olhos pessoal, porque vêem aí tempos de mudança, e essa maltinha que nasceu por cesariana (todos nós sabemos porquê!!) anda aí a rondar...

    Grande abraço amigo Rato

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  2. Uma decepção é sempre uma decepção, mas uma decepção com mais de 20 anos é mesmo uma grande decepção...!

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  3. Magistral, Rato. Lembra-te, no entanto, que até a STASI e o GULAG sucumbiram à revolta dos que sempre recusaram o "chipzito", felizmente. As circunvoluções da História são imprevisíveis, mas retrospectivamente sabemos que os pequenos tiranos, mesmo quando camuflados de druídas, não perduram. Oscilam freneticamente e sempre entre o drama e a mediocridade. Drama de serem devolvidos à sua natural indigência e ridícula irrelevância. E a mediocridade de quem não ousa pensar por si e se confina a ser uma marioneta teleguiada e espezinhada sempre que não reproduz com fidelidade canina as instruções do venerado líder. O processo de replicação dos seus clones é mais tortuoso e vicioso do que eles supõem. Quando este processo se descontrola, o exército de autómatos não resiste ao ímpeto da dignidade e da razão dos Homens Livres que conquistaram o medo.
    A força dos clones é muito mais aparente do que real. Vimos isso recentemente quando pretenderam manipular as reuniões da UPA. Por isso, não sobrevivem às consequências dos seus actos ética e profissionalmente reprováveis, no longo prazo. E o longo prazo começa a ser agora. Aí reside o verdadeiro medo dos druídas e dos seus mentores. Em desespero de causa, exibem o complexo do extertor do moribundo que, pressentindo o seu fim, dispara sem método em todas as direcções buscando o conforto no som das suas balas. Mas a sombra que os vai esmagar já paira sobre as suas minúsculas cabeças. É a sombra da fracasso dos seus métodos e da falência (literal) dos seus resultados. Lembra-te do que aconteceu àqueles druídas que no fim dos anos 90 também adoptaram este modus operandi, de modo um pouco menos sofisticado é certo. Embora fossem mais fortes do que esta classe de druídas que agora vegeta nos corredores do pequeno poder, foram abatidos e varridos num ápice, quando todos menos esperavam. Nota que hoje nem os rodapés da História os referem. Por vezes, a História repete-se e também estes serão atirados para o seu caixote do lixo. É essa a angústia desta grotesca nomenclatura, para já não falar do problema do serviço das dívidas acumuladas no pressuposto dos amanhãs que cantam.
    "The end is near." E eles sabem que nós também sabemos.

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  4. Vocês estão todos a pensar o que o Rato e eu estou a pensar? Aproxima-se a altura de varrer esta escumalha definitivamente do nosso horizonte e virar esta triste página da nossa história.

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  5. Paira uma atmosfera de corrosão moral que vai ser erradicada, a bem ou a mal. Acreditem.

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  6. Aqueles idiotas não percebem que os autómatos têm banda estreita e não se adaptam às mudanças rápidas e inusitadas dos campos de batalha, porque não pensam nem têm vida própria. Perdem sempre, como já se viu.

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  7. Aquela gentalha não quer perceber que há uma qualidade muito especial na quantidade de condutores que se lhes opõem. Em breve vão perceber com quantos paus se faz uma canoa.

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  8. Ouvi dizer que os sumos pontifícies da CACA preparam uma debandada geral e já puseram as suas casas à venda neste canto lusitano. Será o medo do Tribunal de Contas e da PJ? E o que será feito dos órfãos que vão ficar para trás à mercê da populaça enraivecida? Tremem só de pensarem que se vão ter que fazer à estrada e trabalharem como todos os outros, a quem hostilizaram e iludiram durante tanto tempo. Alguém disse que devemos ser simpáticos com as pessoas que encontramos na nossa ascensão porque também as vamos encontrar na nossa queda. Palavras sábias mas ignoradas por aqueles que estão na eminência de serem defenestrados. Como os Távoras. Pobres diabos.

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  9. Eu gosto muito deles, alguns até de muita "qualidade" e fatinho e muito ratinhos...KaKinha muito rala e com pouca Kólidade!
    Só aldrabões merceeiros como estes glutões enrolam(?) a IOSA!

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  10. Os traidores e os vendilhões do templo f....... sempre.

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  11. Desta vez nem o Amo do Batráquio, nem o Batráquio, nem o Perna-de-pau, nem o Anão Psicótico, nem os espertinhos da Yes Weekend, nem o vil Guevarista, nem as outras pulgas contristas lhes vão valer. Nem o seu aparato medieval, como os demais esbirros, vassalos, arlequins, bobos, escroques, dementes, mendigos, corcundas e os outros aleijados e doentes terminais. Que sina a nossa aturar esta corja inane.

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  12. Não está mal visto não senhor. Está aí a porta um momento decisivo e as movimentações são muitas.
    Toca a reunir pessoal.

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  13. Isto até parece que a Malta está toda contra os Druidas

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  14. E os que não comentam é porque têm tanta faltinha de coragem...

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  15. Não se fiem no facto de que os "ilustres" dos nossos chefes se vão embora assim, só porque uns senhores com sotaque estão de casita á venda.
    Acontece que os seus subordinados directos, os tais "ilustres", e alguns cachorros destes só sabem olhar para cima à espera que caia algum osso para serem os primeiros a abocanhar, hábitos poucos higiénicos que se apuraram nos últimos anos de governação mineira, falta de higiene e decoro que leva a que lá naquelas paragens se ligue ao cêntimo de Kuanza.
    E é de Kuanzas o que se trata aqui, uns vendem as casitas, nunca suficientemente grandes para tapar o "buraco" que se vai descobrir como herança tipo Feteira em que se acaba por ter um fim triste, (nós) se a coisa der para o torto...
    Mas para outros era aquela casita do Amo, que vai vagar que vinha a calhar logo agora que a criação aumentou, e ele deve fazer um preçozito para afilhado fiel como um cão de raça, mas sinceramente, um bocado rafeiro, o chamado "canis vulgaris". Mesmo assim muito Kuanza será necessário para habitats naquela zona ilustre mas tão perto dum conhecido estabelecimento terapéutico de seu nome Linhó, onde, se isto fosse um País em que os delapidadores fossem presos...,é que nem se paga condominio!
    Mas pronto, os Kuanzas continuam a ser necessários e isto de ser chefe dá muitos -e trabalham tanto, agarrados aos terminais- por isso, quem pensa que esta trupe de visionários (a camionagem nunca mais foi a mesma, até no rancho! Com a preciosa ajuda e pensamentos iluminados daquele rapazito, sabujo, sem pelo e sem controle nas hormonas sempre a importunar as moças da CABO) vai largar o pote do mel, desengane-se, pois a coisa já mete relações com outros meliantes do erário público, os nossos meninos do Partido.
    Há que chamar os Boys pelo nome, viva a Ética! ahahahahahahahahahahahahahahah que me dói a barriga de tanto rir!!! ahahahahah Fo___-se! Ética??????? ahahahah!
    Pá semana há mais cursinhos, que bom, lava a minha mioleira lava...É KÉU GOSTO!

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  16. Nunca vi tanta verdade escrita sobre palermas.

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  17. Amigo Rato,
    As tuas crónicas são um "raio de sol" nos céus cinzentos que trilhamos.
    Obrigado por escreveres! nós precisamos TANTO!!!
    Os "Carroceiros" que tomaram conta da CACA ficarão na Nossa memória como criaturas, que conseguiram destruir em meia dúzia de anos, aquilo que demorou várias "Gerações de Camionistas" a construir.
    Para eles as sábias palavras de um Poeta Português:

    Dia 152
    Obrigado, excelências.
    Obrigado por nos destruírem o sonho
    e a oportunidadede vivermos felizes e em paz.
    Obrigado pelo exemplo que se esforçam em nos dar
    de como é possível viver sem vergonha,
    sem respeito e sem dignidade.
    Obrigado por nos roubarem.
    Por não nos perguntarem nada.
    Por não nos darem explicações.
    Obrigado por se orgulharem de nos tirar
    as coisas por que lutámos e às quais temos direito.
    Obrigado por nos tirarem até o sono.
    E a tranquilidade.
    E a alegria.
    Obrigado pelo cinzentismo, pela depressão, pelo desespero.
    Obrigado pela vossa mediocridade.
    E obrigado por aquilo que podem e não querem fazer.
    Obrigado por tudo o que não sabem e fingem saber.
    Obrigado por transformarem o nosso coração numa sala de espera.
    Obrigado por fazerem de cada um dos nossos dias
    um dia menos interessante que o anterior.
    Obrigado por nos exigirem mais do que podemos dar.
    Obrigado por nos darem em troca quase nada.
    Obrigado por não disfarçarem a cobiça, a corrupção, a indignidade.
    Pelo chocante imerecimento da vossa comodidade
    e da vossa felicidade adquirida a qualquer preço.
    E pelo vosso vergonhoso descaramento.
    Obrigado por nos ensinarem tudo o que nunca deveremos querer,
    o que nunca deveremos fazer, o que nunca deveremos aceitar.
    Obrigado por serem o que são.
    Obrigado por serem como são.
    Para que não sejamos também assim.
    E para que possamos reconhecer facilmente
    quem temos de rejeitar.

    Joaquim Pessoa (Do livro a publicar, ANO COMUM).

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  18. Fico impressionado e emocionado com a força que ainda temos..Não somos assim tão poucos e nunca nos esqueçamos "A União faz a força!" A justiça moral e humana são valores inalianáveis. Lutemos por eles, sejamos fortes.. As tuas palavras aquecem a alma a quem sente.. E só quem sente é que é filho de boa gente.. Não são aqueles falsos que nos chamam ...Companheiro. Abc Ratão

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