quinta-feira, julho 28, 2011

As 10 Maiores Mentiras e Autojustificativas Druidais

Uma compilação de frases que todos nós já ouvimos pelo menos 1 vez, ou 2, ou 50...
Vejam lá se não é.


01. Não estou vendido ao Sistema. Estou a combatê-lo por dentro.

02. Se eu não aceitasse, eles dariam o cargo a outro e seria pior.

03. Não fui eu que fiz o mundo.

04. Agora não posso mais recusar.

05. Eu nem sabia o que estava a assinar.

06. Ordens são ordens.

07. Faço isto porque sou teu amigo.

08. Eu não gosto disto, gosto mesmo é da "linha".

09. A mim não me compram, a minha dignidade está acima disso.

10. Eu não fui aumentado.

terça-feira, julho 26, 2011

Druida - A Definição

Boa noite Amigos Ouvintes
Ao longo desta vida de histórias e ficções, tenho recebido várias palavras de incentivo, alguns insultos (poucos é certo) e algumas questões.
Uma, que me tem chegado com mais frequência, e que igualmente me intriga é qual a origem do universo.
Porque estamos aqui, de onde vimos e para onde vamos.
Lamento mas mesmo pesquisando a fundo, continuo a não encontrar explicação, de modo que neste capitulo, temo não poder ser-vos útil.
Outra mais terrena é qual a definição de druida.
O que é um druida, como o posso identificar à distância, é uma das questões que os Amigos Ouvintes querem ver respondidas.
Nesta, sem dúvida e infelizmente consigo ajudar.
Ora bem, sem querer alongar-me muito, tentei definir um druida em 10 pontos para que assim seja de mais fácil reconhecimento na rua e todos possam tomar as devidas precauções sanitárias.
As doenças andam aí...
Alerto no entanto para as confusões que podem surgir.
São muitas mas a mais frequente e compreensível, é a notavel semelhança existente entre o Druida e o Sabujo, animal ao qual aludimos anteriormente em post antigo.
Nascem ambos do mesmo tipo de mãe, meretriz por natureza, e crescem por norma com o mesmo tipo de fio condutor.
Sem valores a não ser a cega ambição.
É verdade que ambos têm características comuns desde a nascença, porém na realidade não são iguais e há que saber distingui-los.
Um sabujo nem sempre é druida, aliás podemos chamá-lo de druida wannabe, ao passo que um druida é um sabujo que se deu bem.
É como confundir lubrificação vaginal com orgasmo.
Parece igual mas não é...
Por isso, para acabar com todas as especulações, aqui vos deixo as 10 características principais dos druidas.
Espero que vos seja útil.

Ser Druida é:

01. É engolir sapos dos chefes da CACA e não ter indigestão

02. É apregoar o diálogo em que o poder fala e o outro escuta

03. É ver o que não existe, sem ver a miséria alheia

04. É não ter religião, mas não deixar de cortejar o padre

05. É no meio da mais degradante desonra encontrar sempre uma desculpa honrosa, mesmo que falsa.

06. É flexionar a espinha, a vocação e a alma em longas prostrações ante o poder

07. É tentar limpar indignidades, projectando para a história, uma biografia no mínimo improvável

08. É estar sempre pronto a usufruir diariamente de pequenas vantagens em detrimento dos seus pares

09. É rir do que não tem graça

10. É mentir sem vergonha de ser apanhado

E com esta pequena reflexão espero ter contribuido para um maior esclarecimento da questão.
Até já

Os 13 Mandamentos dos Druidas

01. Desrespeitarei todos os meus semelhantes independentemente de antiguidade ou serviços prestados

02. Usarei todas as diabólicas oportunidades que oferece a vida das camionetas para infernizar a vida alheia.

03. Farei da minha conduta um exemplo hediondo de intolerância e canalhice

04. Não dormirei não descansarei enquanto houver qualquer possibilidade de criar atrito entre o grupo de Condutores

05. Usarei todos os meios ao meu alcance, para lançar a revolta contra os condutores, nem que para isso utilize mentiras e falsidades.

06. Recusar-me-ei a viver nesse mundo de horror em que o respeito pela lei escrita seja uma constante.

07. Impedirei, sem medir sacrifícios, a liberdade de expressão de qualquer pessoa que discorde de mim ou dos meus pontos de vista mais reles.

08. Procurarei cercear a liberdade alheia, recorrendo à intriga e delação.

09. Procurarei diminuir a crença no certo, o optimismo no futuro e a esperança.

10. Praticarei a ofensa, não pouparei a rectidão e a honestidade, destruindo-as onde quer que as encontre.

11. Recompensarei os vendidos, tirando aos restantes se tal for necessário.

12. Serei um artificie do litígio e do atrito, sempre travestido de tolerante.

13. Serei Druida

segunda-feira, julho 18, 2011

Turbant Air - Crónica Real-Time

Bom dia Amigos Ouvintes
Faço hoje a primeira crónica em directo de um evento social.
Pensarão vocês, olha este já se rendeu às patranhas do lobby rosa (o das revistas claro está...), a seguir está metido com bandidos ou pior ainda, metido com os druidas.
Puro engano meus Amigos, puro engano.
Na realidade não estou em nenhuma festa de qualquer revista manhosa, nem no lançamento de um novo SPA para tratar da beleza, nem na minha sala de estar, rodeado da criançada sorridente com a roupa "daquela" marca.
Não estou na neve a deixar-me fotografar a troco de uma viagenzita, nem no sol caribenho de mojito na mão.
Onde estou eu perguntam vocês?
Fácil Amigos, estou entre vários de vocês a assistir a esta apresentação nacional da Turbant Air.
E o que é a Turbant Air indagam neste momento os 7 Amigos ouvintes que não receberam o mail da LAPA.
Passo a explicar.
A Turbant Air é uma empresa de camionagem pesadissima, com origem num reino das Arábias e que munida de muita convicção, aportou na pátria que nos pariu com o intuito de tentar recrutar alguma rapaziada Camionista descontente.
Fizeram foi as contas por baixo e a sala está pequena para tantas presenças.
Acho que pela composição desta sala os druidas da CACA vão ter que acelerar a formação de mais rapazes condutores...
Estou certo que neste momento já saberão os nomes de quase todos que aqui estão, pois vejo no canto esquerdo de bloco na mão, um druidazeco daqueles mais low-profile que concerteza se encarregará de divulgar a quem de direito o nome e numero dos alegres convivas.
Mas nada temam Amigos, nada temam, é mais o medo que os move que outra coisa, por isso fiquem descansados que ainda estamos num país livre.
Ainda...
Não deixa no entanto de ser sintomático o cheio que está esta sala.
E sei porquê, e vocês também.
Os condutores estão fartos dos druidas, fartinhos da sua velhacaria, arrogância e imoralidade.
Sempre com aquele ar de muitos amigos, mas que traz aquela faca pequenina que nos vão enterrando nas costas.
Sempre com amizade...
Só assim se explica o numero crescente de condutores que undercover já se deslocaram as instalações da Turbant Air para realizar os testes e aqueles que ainda irão num futuro próximo.
Dirão vocês que do ir ao sair vai um grande caminho.
Verdade.
Mas um condutor principal, que está disposto a sair da empresa de camionagem onde cresceu e ir para outra recomeçar a vida como condutor-ajudante, diz muito do estado de insatisfação latente.
A própria Associação dos Condutores mandar um mail a avisar do evento, além de caricato, é sempre um sinal de que algo vai mal.
Será que a CACA vai perceber?
Não sei, aquela rapaziada vive num mundinho muito próprio...
No entanto são considerações que terão de ficar para outra altura pois agora tenho de olhar para isto com atenção, não vá eles quererem levar-me junto.
Eu de turbante a comer queijo sem parar.
Ha vidas piores...
Voltarei ao vosso contacto com relatos mais detalhados.
E tantos de vocês à minha volta sem imaginar que eu estou a fazer uma crónica na hora...
Viva a tecnologia.

quinta-feira, julho 14, 2011

Army of One - Parte II

Boa tarde Amigos Ouvintes.
Tudo bonzinho por essas bandas?
Óptimo.
Aqui pelos lados da CACA a coisa não há maneira de melhorar, pelo contrário.
O que vos vou contar sei-o através de relatos de palavra de honra, não de documentos “furtados”, que embora se provem verdadeiros, carregam sempre esse ónus.
Como todos sabemos, a arrogância nunca foi coisa que passasse com o tempo.
Pelo contrário Amigos Ouvintes, a arrogância é bicho que entra no sistema sanguíneo e corrói lentamente qual cancro correndo livre num organismo saudável.
Corrói a dignidade, a decência, a moral e os valores.
Corrói tudo e as células boas deixam-se vencer aos poucos, entorpecidas pelas falinhas mansas e palmadinhas nas costas.
Conta-me fonte segura, que recentes estudos médicos revelam sem sobra de dúvida que muitos dos chefes da CACA já estão completamente corroídos pelo bicho e que a única maneira de o extirpar será pela força.
E qual é a força que podemos ter perguntam os Amigos Ouvintes, já pensando nos problemas económicos desta pátria que nos pariu.
Que não é a melhor altura, porque o país está mal dizem, é verdade, e mais vale sempre irmos tendo isto do que deitar tudo a perder.
Sempre vai dando para o crédito do LCD 3D que aquilo é um luxo, com jogadores musculados dentro da nossa sala e moças de seios fartos tão perto, tão perto que se sente o odor a perfume barato que exala das ditas moças.
Podemos sempre utilizar igualmente o argumento do "não ser a sede própria".
Aliás argumento frequentemente utilizado pelos druidas sempre que são confrontados com algo que os desagrade.
Ah e tal, os senhores foram aumentados.
Pois, mas não é a sede própria.
Ah, os senhores não cumprem a lei.
Pois, mas não é a sede própria.
Eu compreendo, também concordo que a sede própria para tratar estes senhores seria outra e com outros métodos...
Com a situação do país em espiral descendente, muitos ainda defendem a velha teoria do “enquanto não me vierem apanhar a mim deixa-me estar aqui quietinho”.
A técnica da avestruz.
Pois é Amigos Ouvintes, mas o descontentamento vai crescendo, crescendo e chegou-se a um ponto de não retorno.
O que fazer então era o que assaltava as mentes dos Condutores da CACA?
Continuar a levar as camionetas a bom porto mesmo com estes ataques constantes à classe de Condutores?
Continuar a aceitar esta falsa moral, que tenta despedir condutores por motivos surreais, que despede gente válida baseado em mentiras e dorme descansado?
Não, não podia ser.
Hipóteses tinham de ser pensadas e agir era um imperativo.
Uns defendiam, como já ouvi, o chamado Esmaga-Druida.
Esta jogada táctica, quais gregos desesperados em fim de ciclo, consistiria no arremesso constante e certeiro de paralelos e outros calhaus aos carros, cabeças e afins dos ditos druidas.
Uns há que já conseguiram as moradas dos druidas para lá ir fazer xixi à porta…
Um pouco radical é certo, mas sem dúvida divertido e um pagode de história para contar naquelas noites de inverno à lareira, em que nada de bom passa nos 359 canais.
Outros defendem a CarmenWay que consistiria em convocatórias manhosas, pela rede digital, arrastando um monte de desocupados de braço no ar, para acções apatetadas?
Outros defendem o dialogo.
Há sempre uns patos que defendem o dialogo com o caçador…
Não nada disso.
Os homens da CACA não são burros e já estão a decidir pelo melhor caminho.
Army of One lembram-se?
Vamos atacar a CACA onde dói mais, no seu próprio quintal, é este o seu pensamento.
Usando a prerrogativa de Condutor-Principal eis que de repente tudo muda.
E onde se verifica essa luta perguntam vocês?
As regras são simples.
A principal é só uma.
Os jeitinhos acabam e a despesa aumenta.
Já diz o ditado, “jeitinhos, fazem as mulheres de má vida”.
Os Condutores da CACA na sua maioria não se incluem nessa categoria, embora alguns haja, que provavelmente descendem de mães que abraçam a profissão…
Adiante.
O relatório de Poupança de gasóleo só veio confirmar o que já se dizia.
Não entenderam? Eu explico.
Na CACA, devido aos problemas económicos, instituiu-se que todos poupariam gasóleo sempre que pudessem.
Era pacífico, bom para os cofres da empresa e ajudaria o ambiente, o que nestes tempos de politicamente correcto, cai sempre bem na opinião pública, dá gordas nos periódicos e envaidece os promotores da iniciativa.
E a coisa tem corrido até que…
Até que é divulgado o relatório dos primeiros 6 meses do ano.
Que fartote.
O despesismo chegou na forma de reacção.
Parece que a rapaziada afinal é accionista das gasolineiras e num flic-flac à retaguarda eis que começou a gastar à Tripa-forra.
Sempre quis usar a expressão Tripa-forra numa crónica e eis que hoje tenho essa oportunidade.
Obrigado Amigos.
O Druida-Mor não se conteve com tão maus resultados, e com a azia por estrela-guia, teve que dar largas ao seu latim, tentando sensibilizar os Condutores para que não entrassem por estes caminhos.
Os ínvios caminhos do despesismo.
Enfim, como vive alheado da realidade, não esperaria este resultado, mas estivesse mais atento e ouvisse conversas de terminal, e a surpresa teria sido escusada.
Pouparíamos em estupefacção e ganharíamos em realidade.
Reality-Check.
Casos e mais casos, é só ouvir as conversas de terminal, apenas confirmadas pelos números.
Desligar o ar condicionado dizem uns? Nem pensar.
Chego aos terminais e sempre que eles deixam, o gerador de popa fica a rodar.
Calor, passem “eles” se quiserem.
Ir a 120 pra poupar?
Nã, nada disso, é sempre a dar, que o que meto nos tanques é pra gastar.
Ajudar esses rapazes que nos ligam para mudarmos uma viagem porque alguém faltou ou porque há falta de condutores?
Nem atendo.
Os chefes, já se aperceberam da coisa e tentam aquilo que os velhacos sem carácter tentam, sempre que se vêem num problema.
A intimidação, a mentira, os jogos de contra-informação, enfim a javardice moral habitual.
Mas isso não irá resultar.
Não irá mesmo meus amigos e sabem porquê?
Porque nós já começámos e iremos continuar a mostrar como isto tudo terminará.
Quando todos nós mostrarmos que não aturamos mais o desvario desta gentalha ignóbil e vil, que nos tem governado, isto terminará.
Quando os gestores da CACA entenderem que com estes druidas o que perdem em gasóleo e em viabilidade de operação, é mais do que ganham com a sua javardice moral, isto terminará.
Quando os gestores da CACA sentirem que os druidas já não têm capacidade de missão, isto terminará.
Quando as Camionetas não forem optimizadas por os tempos de rotação aumentarem devido aos pequenos grãos que todos sabem pôr na engrenagem, isto terminará.
Quando os gestores da CACA virem a venda da mesma ameaçada por não querermos colaborar com estes patetas, isto terminará.
Quando muitos de nós, não mais estivermos dispostos a calar as canalhices que fazem a gente válida ao nosso lado, isto terminará.
Quando olharmos para esta escumalha humana e as suas mãos ficarem estendidas no ar, por os 20 anos que temos de conhecimento mútuo, não compensarem as pilantrices que têm feito, isto terminará.
Quando assumirmos que o próximo podemos ser nós, isto terminará.
Pela minha parte, continuarei a viajar em excesso de velocidade, não desligarei o gerador de popa, o ar condicionado estará sempre ligado, no máximo e em duplicado, e se precisarem da minha boa vontade, irão encontrar um grande reduto de nada.
E o relatório de Dezembro será pior...
Mas desenganem-se.
Ao contrário de muitos, não tenho raiva.
Não, nada disso, neste momento o que me conduz é uma paz interior pois sei que esse caminho é o meu.
Estou em paz, pois levei a guerra para o quintal da CACA e lá ela vai ficar.
Não vou esperar ser o próximo e já estou a dar despesa.
E vocês?

quarta-feira, julho 06, 2011

Frase do Dia

We are Anonymous, We are Legion.
We do not forgive, We do not forget.
Expect us.

domingo, julho 03, 2011

Army of One

Amigos ouvintes como tem vivido estes últimos tempos?
Espero que bem.
Não comunicamos já a algum tempo é verdade mas muito se tem passado.
O país mudou e os ares de mudança começam-se a fazer sentir.
Temos novo governo nesta pátria que nos pariu e pior não poderá ser.
Aquela rapaziada que saiu era mesmo duma incompetência atroz e dum esquemismo inqualificável.
O quê? A palavra “Esquemismo” não existe?
Têm razão, mas o blog é privado, não se insere em nenhum sector empresarial do estado e como tal permitam-me estes desvarios linguísticos.
Aliás sendo o blog privado, posso ter os desvarios linguísticos que desejar, posso indicar amigos para cargos no blog e posso até dar-lhes mais Kwanzas por me ajudarem na manutenção do mesmo.
Tudo porque é privado, se não fosse, não poderia como todos bem sabem...
Voltando ao Core da questão.
Esse tal governo de malfeitores que agora cessa funções, saiu mas deixou marcas.
E que marcas.
Marcas profundas na economia que ficou de rastos, na saúde que continua doente, na educação que está deseducada e mais que tudo, nos valores, moral e maneira de actuar perante os outros que estão pela hora da morte.
E isso alastrou meus Amigos, se alastrou.
Alastrou a vários sectores da sociedade e obviamente também às empresas.
Nas vossas não sei, mas na CACA entranhou-se como cultura.
Parece um vírus que foi chegando e entrando devagarinho, silencioso, como todos os vírus malignos e velhacos.
Não se iludam, a cultura que tomou de assalto a CACA nada tem a ver com a de outrora que poderia ter muitos defeitos mas prezava o individuo e o respeitava.
Geria com respeito pois sabia que o poder era sempre temporário e não era influenciada por uma qualquer cultura inspirada em coronéis de fazenda de Alagoas.
Esta que hoje existe na CACA não respeita nada.
Não respeita o saber alheio, a opinião contrária, bolas, não respeita nem os serviços prestados no passado e a idade e história de quem os prestou.
Não respeita ninguém e persegue os não-alinhados.
Os que acham que são respeitados desenganem-se.
São apenas suportados por serem da turminha do Lambe-Testículo e assim que não forem necessários ou que valores mais altos se levantem, serão descartados como outros com mais história e mais idade o foram.
E Porquê?
Porque esta cultura empresarial que se apoderou da CACA tenta criar um pensamento unificado em que o cinzentismo reine e em que os humanos se assemelhem a robots sem vida numa qualquer película de Fritz Lang.
É certo que tal já foi tentado no passado por outros maiores que estes, mas sempre com resultados catastróficos para as instituições e os seus criadores.
Eu, robots, sempre gostei daqueles que aspiram a casa sozinhos e que cozinham uma refeição inteira sem ajuda.
Quanto aos outros estou dispensado por motivos sanitários e de saúde pública.
Ordens médicas.
Mas dizia, é uma cultura que tem os seus alicerces assentes em esquemas, em amizades e com cada um dos intervenientes a tentar roubar o seu bocadinho do queijo.
Eu também gosto de queijo mas só como aquele que mereço, e quando os meus pares estão com pouco queijo, não acho bonito ir à despensa buscar mais.
Feitios...
Enfim, muita coisa se tem passado meus Amigos e muitas delas com requintes de bandidagem que fariam corar de inveja os melhores argumentistas de histórias de gangsters de Hollywood.
Daquelas películas com tipos com nomes como Baby Face, Flashing Ruby e Vinnie.
Vinnie, como todos sabem, é a sub-categoria de gangster, assemelhando-se muito a certos tipos que grassam na CACA.
É o mainato de serviço e que faz tudo por um biscoito.
O Vinnie claro...
Não vos nego que durante este meu defeso, tenho andado expectante a apreciar cada momento e a tirar notas, muitas notas.
My little black book.
São tantas que nem sei por onde começar.
Mas vou começar.
Tenho igualmente assistido ao nascimento de outras personalidades que utilizando métodos diferentes vão contando as suas histórias.
Confesso que me tenho divertido a lê-las e lá está, a tirar notas e mais notas.
Não falamos do mesmo, pois esses rapazes escrevem sobre vidas de glamour e eu como os Amigos Ouvintes sabem, escrevo sobre uma companhia de camionagem pobretanas.
Bem sei que as aventuras de uma companhia de camionagem poderão não ser a coisa mais interessante de ler, sem o brilho de outras vidas mas concerteza encontrarão pontos de encontro com as vossas.
Com isto tudo dito, só me resta agradecer as mensagens que tenho recebido para voltar ao activo e tentar dar um pouco mais da língua de Camões a quem me escuta.
Depois de um árduo trabalho de investigação eis que encontrei um texto fabuloso de um rapaz, Comandante de aviões na Continental Airlines, que julgo ser o mais apropriado para marcar este regresso às lides.
Comandante, para os que não sabem, é mais ou menos como Condutor-Principal nisto da camionagem, mas sem a parte gira dos tacógrafos e dos posters com raparigas de seios fartos colados na parte de trás da cabine de condução.
E come-se pior...
Adiante.
Como texto de introdução, aqui vos deixo "Army of One".
Este texto devido ao idioma original só conseguirá ser lido pelos Amigos Ouvintes que tenham feito a escolaridade mínima através do método antigo com programa de inglês regular aprovado.
Novas Oportunidades e domínio da língua de Shakespeare ao nível do Engenheiro que saiu, terão que esperar pela edição portuguesa.
Até já


I am an Army of One (or 2, or 300, ...)
I am an army of One - A Captain in the Continental Airlines army.
For years I was a loyal soldier in CAL army.
Now I fight my own war.
I used to feel valued and respected.
Now I know I am mere fodder.
They used to exhibit labor leadership.
Now they exploit legal loopholes.
They used to enjoy my maximum.
Now they will suffer my minimum.
I am an army of One.

I used to save a thousand pounds of fuel per leg; finding the best FL, getting direct routing, throttling back when on-time was made, skimping during ground ops, adjusting for winds, being smart and giving the company every effort I could conjure.
Now, it's "burn baby, burn".
I used to call maintenance while airborne, so the part would be ready at the gate. Now, they'll find the write-up when they look in the book.
I used to try to fix problems in the system.
Now I sit and watch as the miscues pile up.
I used to fly sick.
Now I use my sick days, on short notice, on the worst day of the month.
I am an army of One.

I used to start the APU at the last possible moment.
Now my customers enjoy extreme comfort.
I used to let the price of fuel at out-stations affect my fuel orders.
I still do...
I used to cover mistakes by operations.
Now I watch them unfold.
I used to hustle to ensure an on-time arrival, to make us the best.
Now I do it for the rampers and agents who need the bonus money.
But this too may change.

I used to call dispatch for rerouting, to head off ground delays for bad weather. Now I collect overs, number 35 in line for takeoff.

I am on a new mission - to demonstrate that misguided leadership of indifference and disrespect has a cost.
It's about character, not contracts.
It's about leading by taking care of your people instead of leadership by bean counters (an oxymoron).
With acts of omission, not commission, I am a one-man wrecking crew.
An army of One.
My mission used to be to make the company rich.
Now it's to make the company pay.
I will make them pay.

When they under-staff bases and over-work reserves to keep pilots downgraded, down-flowed, or downtrodden.
I will make them pay.

When over-booked customers are denied boarding system wide, while jets are parked in the desert.
I will make them pay.

When they force pilots, who have waited 12 years to become captains, to be FOs again I will make them pay.

When they ask pilots to show leadership at Express, and then deny them longevity.
I will make them pay.

When they constantly violate the letter and spirit of our contract - a contract that's a bargain by any measure, and force us to fight lengthy grievances.
I will make them pay.

My negotiating committee speaks for me, but I act on my own.
I am a walking nightmare to the bean counters that made me.
Are you listening?
This mercenary has a lot of years left with this company.
How long can you afford to keep me bitter?

I'm not looking for clauses in a contract, I'm looking for a culture of commitment and caring.
When I see it, I'll be a soldier for CAL again.
Until then, I am an Army of One.
And I'm not alone


E nós?
Vamos deixar que os druidas da CACA nos roubem a respeito, a dignidade, e mais que isso, a alegria de conduzir?
Vamos permitir que as nossas condições piorem para que as deles sejam melhoradas com base em justificações sem nexo?
Vamos querer e acreditar ou vamos desistir do nosso caminho?
Vamos ou não vamos ser cada um "A Army of One"
Eu já me decidi.